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Novas Políticas

UM BLOG APOIADO PELO INSTITUTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO

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Novas Políticas

30
Jul09

Administração Pública

Sofia Rocha

A Administração Pública portuguesa é uma realidade grande e presente. Envolve directamente quase um milhão de portugueses que nela trabalha.

 

Temos duas atitudes possíveis. Uma é renegar o que existe; a outra é adoptarmos as melhores práticas  que permitam colocar ao serviço do interesse nacional esta formidável força humana.

 

A competitividade da economia em geral e da administração Pública em particular faz-se com pessoas.

Assim sendo, o primeiro passo para obtermos colectivamente melhores resultados é motivar as pessoas para uma mudança necessária. Desde logo apontar um objectivo: Eleger a melhoria e competitividade da Administração Pública como um desígnio nacional.

 

Podemos e devemos afirmar um projecto: sermos a melhor Administração Pública europeia.
É verdade que a competitividade da economia em geral e da administração pública em especial faz-se com pessoas. E é assim, por maioria de razão, na administração pública onde o fim da actividade não é o “lucro” e onde aparentemente não há “resultados”.
Assim é só na aparência, porque na verdade existe um “resultado”. Esse resultado é o país. Um mau resultado, é perdemos todos e perder o país. Neste sector de actividade, não é tanto o fim da actividade que é mensurável, mas actividade em si própria, actividade que se faz por pessoas, para pessoas.
A administração pública não é uma empresa, não se gere a coisa pública com os mesmos princípios que se gere uma empresa.
Todavia, admitindo a sua especificidade, a administração pode e deve ser melhorada: uma actividade despolitizada, mais eficiente, com decisões claras, transparentes, sempre benéficas para o interesse público.
Todavia, para que a inovação e melhoria seja conseguida temos de motivar e envolver na mudança os cidadãos/clientes/consumidores dos serviços da Administração e, simultaneamente, os funcionários, trabalhadores e colaboradores da Administração.
Temos séculos de experiência, temos know how, temos muitos activos, temos muita gente qualificada, porque é que não podemos ser um exemplo internacional de boas práticas?
Numa época em que se fala tanto de energia e recursos naturais, não nos devemos orgulhar de sempre termos tido na nossa administração reputados especialistas em barragens, que acumulam décadas de saber fazer?
 
 
 
 

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